Guerra Mundial Z

Mais um filme sobre zumbis. Confesso que andei desacreditado em filmes desse gênero devido a superexposição e excesso de filmes, seriados, games e livros que circulam por aí. Sem contar que o último filme de mortos-vivos que tentei assistir foi “Meu Namorado é um Zumbi” - digo “tentei” porque não suportei mais do que os 20 minutos iniciais.

Pra um fã de The Walking Dead, assistir mais um filme de zumbi é, no mínimo, desconfortante. Ainda mais se forem zumbis tão radicais quanto os de Guerra Mundial Z (que lembram bastante os da saga Resident Evil).

Inspirado no livro de mesmo nome de Max Brooks, Guarra Mundial Z conta a história de um vírus que contamina grande parte da população mundial transformando seres humanos em mortos-vivo raivosos e sedentos por morder os não infectados. Brad Pitt, que também é o produtor do filme, interpreta Garry Lane, funcionário das Nações Unidas que roda o mundo na luta contra esse vírus que ameaça liquidar a humanidade.

O interessante dessa trama é não apenas a explicação racional e a busca cinetífica para a cura da pandemia zumbílica (inventei agora, me deixa!), mas o papel de Garry Lane na história: ele não é um super herói infalível e destemido; tudo o que ele faz é para salvar sua família (alguém lembrou do Rick de TWD?).

O filme mostra cenas de ação com zumbis dando cabeçadas violentas em tudo pela frente, mordendo, gritando (ou grunindo, sei lá), correndo mais que o Usain Bolt, pulando mais que o João do Pulo e com uma audição fora do normal. Há também cenas de suspense com muita escuridão e alguns sustos e um pouquinho de terror.

A ação do início do filme é empolgante e nem dá espaço para questionamentos sobre a etnologia dos zekes (como são chamados); essa adrenalina dura o suficiente pra não deixar o filme morrer em questões filosóficas e de origens que preenche a segunda metade do filme, mas que não chega a ser lenta graças a boa atuação de Pitt e pelo roteiro minucioso escrito a dez mãos.

Não posso dizer que o Guerra Mundial Z tenha desagradado, cumpriu seu papel e não caiu nos clichês de zumbis atuais, mas uma coisa me deixou temeroso: o final muito “em aberto” e notícias recentes dizendo que vai virar uma trilogia só me fazem pedir uma coisa: parem por aí gente, sério, ninguém aguenta mais franquias forçadas! #ficaadica

 

Assista o trailer:

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