Críticos chamam sci-fi 'Gravidade' de obra-prima

29/08/2013 10:49
O diretor mexicano Alfonso Cuarón (“Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban”) voltou a lançar um longa metragem após um hiato de 7 anos, e parece que a espera valeu a pena.
O Festival de Veneza recebeu a première de “Gravidade”, seu primeiro filme desde “Filhos da Esperança” (2006), e a aventura espacial foi um absoluto sucesso de crítica.
 
Segundo Justin Chung, da revista Variety, os efeitos especiais do filme representam uma “evolução no cinema”, e seu uso do 3D está no mesmo patamar dos premiados “Avatar” (2009) e “As Aventuras de Pi” (2012).
O crítico foi além, e disse que as lendas do cinema Stanley Kubrick (“2001 – Uma Odisseia no Espaço”) e Max Ophüls (“O Prazer”), ficariam orgulhosos do resultado.
 
Quem também destacou a qualidade da imagem do filme foi Oliver Lyttleton, do blog The Playlist.
Para ele, vale a pena pagar mais caro nos bilhetes e assistir “Gravidade” em 3D, pois será “o mais perto que a maioria de nós chegará de ir ao espaço”.
 
Todd McCarthy, do site The Hollywood Reporter, disse que, apesar de se saber que as cenas foram gravadas com um fundo verde, as sequências no espaço são tão realistas que o espectador poderá jurar que foram filmadas fora do planeta.
Segundo o jornalista, trata-se do “mais realístico e belamente coreografado filme já feito sobre o espaço”.
 
Para arrematar, Xan Brook, do jornal inglês The Guardian, fez poesia, ao destacar que o filme “explode no éter como um pesadelo negro sem peso”, antes de gastar adjetivos: “brilhante”, “obra-prima”, “de tirar o fôlego”, etc.
 
Mais superlativo, só o veterano Richard Corliss da revista Time: “Se o filme está morto, ‘Gravidade’ nos mostra a glória do futuro do cinema”.
 
“Gravidade” é estrelado por Sandra Bullock (“Um Sonho Impossível”) e George Clooney (“Tudo Pelo Poder”).
O filme conta a história de dois astronautas que lutam para sobreviver à deriva no espaço após um acidente com sua nave.
 
O lançamento do longa está marcado para 4 de outubro nos EUA e, uma semana depois, em 10 de outubro, no Brasil.


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Fonte: Pipoca Moderna